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Antes restrita ao papel principal das simpatias no réveillon, a romã vem despertando o interesse de muita gente nos demais meses do ano
Ela é uma fruta rica em antocianinas, um antioxidante capaz de combater radicais livres, proteger o DNA das nossas células e atuar contra os processos que desencadeiam o câncer. As sementes possuem boa quantidade de fósforo e potássio e um pouco de vitamina C, além de serem boa fonte de gordura.
Estudos apontam que há chances de o suco da romã proteger o sistema cardiovascular, diminuindo a progressão da ateroesclerose e controlando o LDL-colesterol. Contribui também com a saúde do diabético e previne o envelhecimento da pele, devido a radiação UV-B. O suco da fruta em questão ainda pode fortalecer o sistema imunológico e auxiliar a diminuição da pressão arterial sistólica. Vale ressaltar que tais resultados foram decorrentes do consumo regular da fruta!
A romã pode ser considerada fonte moderada de fibra alimentar que, por sua vez, atua na regulação intestinal e pode ajudar no controle do LDL (“colesterol ruim”). E, ao contrário do que você deve estar pensando, não é tão complicado introduzir esta fruta no seu cardápio: como dito anteriormente, pode ser ingerida sob a forma de suco (sozinha ou num mix de frutas vermelhas/rosadas, dando origem ao suco rosa). Há a opção de consumir as sementes da romã nos lanches, em saladas de fruta e até mesmo nas saladas de folhas, como num mix de rúcula e alface.
Por fim, um alerta: não façam o uso indiscriminado das folhas e da casca da romã, sem a orientação de um profissional habilitado em fitoterapia, pois, dependendo da dose ingerida, efeitos negativos podem ocorrer.
Dra. Natália de Almeida – CRN 41991/P
Quer saber mais, tirar dúvidas e reeducar sua alimentação? Natália de Almeida está à disposição na unidade Campinas, às 2ª e 3ª feiras.
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Referências
DEGÁSPARI, C.H.; DUTRA, A.P.C. Propriedades fitoterápicas da romã (Punica granatum L.). Visão Acadêmica, v.12, n.1, 2011.
MORZELLE, M.C. Resíduos de romã (Punica granatum) na prevenção da doença de Alzheimer. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2013.
SANTOS, E.H.B. et al. Composição físico-química dos frutos da romã (Punica granatum L.). Almanaque do Campo.
WERKMAN, C. Aplicações terapêuticas da Punica granatum L. (romã). Rev. Bras. Pl. Med., v.10, n.3, p104-111, 2008.
