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Enxaqueca: como evitar as crises
A enxaqueca tem origem neurológica e é causada por vários fatores, como o stress. Não raramente, ela começa com sintomas de náuseas e dificuldade para enxergar, cerca de 30 minutos a 1 hora antes das fortes crises de dor de cabeça. Os sintomas variam em frequência, duração e intensidade, sendo que as dores podem afetar um ou os dois lados da cabeça, com a sensação de pulsação.
Pelo fato de a alimentação ser, sim, considerada um desencadeante da enxaqueca, dietas de caráter restritivo podem trazer benefícios no controle das crises. Entre os alimentos/substâncias a se evitar, tem-se:
– nitratos e nitritos: carnes curadas, como o bacon, charque e salames;
– aminas: chocolate, queijos maturados, e vinho tinto;
– álcool: bebidas alcoólicas;
– cafeína: café, chás, refrigerante e chocolate;
– aspartame: produtos diets e lights;
– glutamato monossódico: temperos prontos, embutidos (salame, presunto, salsicha, linguiça etc) e alimentos industrializados;
– tiramina: queijos do tipo cheddar e camembert, cerveja, café.
O sorvete, principalmente quando consumido pelas crianças, é mencionado como uma causa comum para as dores de cabeça intensas, logo após a rápida ingestão do mesmo – ainda não se sabe ao certo o porquê disto. Além disto, há suspeitas de que níveis elevados de lipídeos na corrente sanguínea podem estar envolvidos no processo que origina a enxaqueca.
Mudanças na alimentação podem não só prevenir o aparecimento das crises de enxaqueca, mas também contribuir no tratamento da doença. Evidências apontam que, por exemplo, 50% dos indivíduos diagnosticados com enxaqueca tem deficiência de magnésio. Tal micronutriente, dentre outras ações, age na neutralização dos vasoespasmos (contrações involuntárias que afetam a circulação) e na agregação de plaquetas, ambas envolvidas no desenvolvimento da doença.
Os fatores que causam a enxaqueca devem ser observados individualmente, a fim de determinar a melhor estratégia nutricional para o paciente. A participação dele, aderindo uma dieta mais equilibrada e saudável, é importante para o controle e tratamento das crises.
Referências
IGLESIAS, H.C.; BOTTURA, R.; NAVES, M.M.V. Fatores nutricionais relacionados à enxaqueca. Com. Ciências Saúde, v.20, n.3, p.229-240, 2009.
JUZWIAK, C.R.; FONSECA, A.B.B.L. Terapia Nutricional na Enxaqueca. In: SILVA, S.M.H.; MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 2ed. São Paulo: ROCA, 2010. p.727-736.
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Dra. Natália de Almeida – CRN 41991/P
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